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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Mundo hostil

O Senhor havia prometido ao homem que sua vida, a partir do pecado, seria penosa. O ambiente acolhedor e provedor, na verdade, era fruto da bondade provedora divina. Ele não habitava o Éden, de fato, mas em Deus. Seu refúgio existencial era o Criador, e a expressão dessa habitação era o Éden: cheio da providência, bondade e abundância. O homem, contudo, decidiu sair deste abrigo e passaria a habitar um ambiente hostil, cheio de dores, dúvidas e, o pior, distante do Criador. O homem está desabrigado. Jogado ao relento da vida, vê sua relação com Deus ser intermediada por ofertas (Gn 4.3-7) e o pecado se multiplicar. É a promessa divina se cumprindo (Gn 2.17) e o homem, experimentando os efeitos da morte espiritual, vê a hostilidade do ambiente, o trabalho numa terra caída, afetada de modo que representa a forma da relação da criatura com seu Criador. O homem passa a habitar [1] em ídolos, refugiar-se longe de seu Senhor. Passa a ver deuses no ambiente e a amar os produtos desse