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Mostrando postagens de 2011

Falando corretamente com Deus

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Tornou-se comum no meio evangélico um linguajar meloso e romantizado de se cantar a Deus. Vemos músicas com belos arranjos e com letras que, com algumas mudanças aqui e ali, poderiam ser utilizadas por casais de namorados, sem dever nada aos ícones da música romântica. O argumento é de que isso é fruto de nossa intimidade com Deus, porém, temos de ter cuidado com o linguajar, pois existem palavras que usamos com os amigos, com parentes, com conjugues, enfim, nossas relações pedem um linguajar próprio para elas. Ainda que nosso relacionamento com Deus seja de intimidade, temos de nos lembrar que estamos íntimos de alguém que é muito superior a nós. Tratá-lo com um linguajar que usamos para com nossos semelhantes é um erro e até desrespeito. Os discípulos, por exemplo, mesmo andando com Jesus, comendo, dormindo, não deixaram de demonstrar, por meio do linguajar, que sabiam que estavam diante de alguém muito superior a eles. Lembremos, por exemplo, de João, o discípulo amado, que inclino

As Inversões nossas de todo dia

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Ahhhh, a inversões diárias de nosso tempo. Eu ia postar mais um texto sobre piedade, mas a cena que presenciei ontem na novela das 21h – com padrão Globo de qualidade – me motivou a falar um pouco sobre essas inversões. A cena era o apoio que um dos protagonistas da história dava à saída de sua filha de casa, após uma briga com a mãe. Na cena de gratidão, numa pousada que serviria de novo lar para a filha, esta abraça o pai e diz: - Brigada, pai. Você é mais que um pai, é um amigo. Achei tão absurdo que perguntei à minha esposa se foi isso mesmo que ouvi. Logo me veio a mente essas inversões diárias, quando o que é principal é passado para trás pelo que é secundário. Nesse caso, o pai se torna menos que um amigo. O amigo passa ser aquele que demonstra amor, carinho, cuidado e compreensão. Pai é o cara que trabalha, para ganhar dinheiro, pergunta aonde você vai ao sair e dá uns pegas quando você sai da linha. Talvez esses que praticam tal inversão ganhem argumentos para tanto com a c

Piedade

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    “Piedade, meu Deus, tende piedade de nós!” Quantas vezes não ouvimos esse clamor? No entanto, seu sentido nos desvia da definição bíblica de piedade. Enquanto o clamor iguala piedade a misericórdia, ou pena, as Escrituras tomam piedade em outro sentido. É importante que percebamos isso, para que nosso entendimento dos textos que utilizam este termo não seja comprometido e para que compreendamos como devemos ser piedosos.     Em 1 Timóteo 4.7-11 vemos diversos aspectos da piedade. Paulo instruiu Timóteo a exercitar-se na piedade e, depois disto, aborda como fazê-lo. Vemos ali o exercício da piedade como sendo o exercício da palavra, do procedimento, do amor, da fé e da pureza. Isso significa que a piedade é algo muito mais abrangente do que o ato de sentir pena. Resumindo o que aqui vemos, o que é apoiado por outras referências bíblicas, piedade é o conduzir-se segundo nossa fé.     Desta forma, agir com piedade exige de nós muito mais do que comumente pensamos. Se queremos se

Barganhando com Deus

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Dia desses, conversando com uma ovelha de minha igreja, ouvi dela seu testemunho sobre uma benção recebida. Claro que sempre é ouvir das coisas que Deus tem feito por seus filhos, contudo, no meio do “bé, bé, bé”, ela me solta a frase: “Ai, eu já tinha deixado de trabalhar aos domingos fazia três meses e eu dizia: - ‘Senhor! Cadê minha benção?” Com a honestidade de quem não sabe o que diz, essa irmã revelou o sentimento que está na maioria de nós quanto ao nosso relacionamento com Deus: se eu fiz, tenho de receber algo em troca – a famosa barganha. De forma ingênua, nossa irmãzinha demonstrou uma compreensão do evangelho que é bem presente no evangelicalismo brasileiro. O impressionante é que tenho falado sempre sobre esse tipo de comportamento, mas parece que não entra na cabeça. As pessoas continuam olhando para sua obediência a Deus como uma forma de se alcançar méritos e benefícios junto ao Pai. Longe disto, a Palavra de Deus nos ensina que escolher o caminho da obediên

O conceito bíblico de liberdade

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A liberdade é um desejo de todo ser humano; tal fato pode ser verificado por toda a história. Vemos povos lutando para se verem libertos de seus algozes. Homens lutando pela simples liberdade de serem negros, como na luta contra o Aparthaide na África do Sul. Por outro lado, a luta pela liberdade de hoje está longe de todas essas questões legítimas. O que vemos é um homem que luta por um tipo de liberdade mais individual. Podemos exemplificar essa liberdade individual através da contínua quebra de tabus de nossos dias. O constante questionamento dos padrões e o esforço de muitos de fazerem aceitáveis seus padrões e vontades, tem levado a sociedade a tolerar comportamentos e conceitos anteriormente marginalizados. O homossexualismo, o bissexualismo, o sadomasoquismo, o sexo antes do casamento, a virgindade como uma questão sem importância, a legalização de drogas, góticos, emos, grunges, punks, budistas, thaoistas, xintoístas, católicos, católicos carismáticos, pentecostais, ne

Um fundamento de 152 anos

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No último dia 12 nós presbiterianos comemoramos os 152 anos da chegada de Simonton. Vindo dos Estados Unidos e aportando no Rio de Janeiro, esse missionário deixou um legado que se espalhou por todo o país e já dura todo esse tempo. Fomos a primeira denominação a se estabelecer no Brasil e nossa história monstra, além de Ashbel Green Simonton, muitos outros missionários que demonstraram seu valor ao lutarem pela pregação do evangelho. Como exemplo desses homens abnegados até a morte, podemos citar José Manoel da Conceição. Este homem foi o primeiro pastor brasileiro ordenado. Ex padre, teve um ministério itinerante e pregou o evangelho contando com o abrigo dado por aqueles que aceitavam seu trabalho como pagamento. Morreu sozinho no Rio de Janeiro, numa noite de natal, sem glórias, agradecimentos ou honras. Poderia citar outras personagens dessa história, homens e mulheres que não procuraram honra própria, mas o espírito visto em José Manoel da Conceição é suficiente para entendermo

Meu irmão Péricle Couto morreu.

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Meu irmão Péricles morreu. Com muita tristeza recebi a notícia neste último domingo, contando que esse homem de Deus teve complicações pós-operatórias e faleceu. O conheci há 4 anos e aprendi a detestar e a amar diferentes coisas nele. Para quem o conheceu bem, Péricles era um chato de galochas. Meticuloso, sistemático, de uma calma incisiva e penetrante, ele sempre olhava os detalhes que ficavam de fora. Isso era irritante, mas mostrava seu perfeccionismo, que fazia dele uma ótima pessoa para cuidar de tantas obras de ação social espalhadas pelo país. Realmente, a Missão Aliança, da Noruega, não poderia ter escolhido alguém melhor para fazer as avaliações e cobranças das obras assistidas. Porém, esse cuidado não era só numa mão. Olhava com misericórdia as necessidades, mesmo daqueles que ainda deviam alguma informação. Sua esposa, Alva, o acompanhava sempre que possível, acrescentando a simpatia que lhe faltava nos momentos de cobrança mais complicados. Apesar disto, o bom humor,

Me cobre ai - Deus me livre!

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Tenho tido muito contato com histórias sobre pessoas que participam de igrejas que tem a ideia da cobertura espiritual. São muitos que gastam horas ligando, procurando, questionando e esperando pela resposta de seu líder, para tomar uma decisão. Minha esposa trabalhou por um tempo com um camarada desses, líder de uma célula de sua igreja. Seu telefone tocava o tempo todo com seus liderados, ou cobertos espiritualmente, perguntando se mandavam currículo para esta ou aquela empresa; se namoravam ou não; qual carro comprar; enfim, a cobertura espiritual era para ser encarada como uma forma de guia para a vida. Ultimamente, tenho tido uma teoria de que essas pessoas tem um problema muito sério, não só em sua fé, mas em sua experiência de vida. Penso que muitos desses não entendem o sacerdócio, o reinado e o ministério profético de Cristo sobre nossas vidas. Além disso, esses, que sentem essa necessidade de ter alguém sobre elas – alguém palpável, audível -, tem dificuldades de criação e s

"Quem quer viver para sempre?"

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Ontem vi a reportagem sobre um biomédico que afirmou já ter nascido o homem que viverá 150 anos. Além disso, o figura – pois o sujeito é uma figura de visual estranho – afirmou que logo os seres humanos viverão 1000 anos. Esse sonho de longevidade pode ser algo que quase todos almejam, contudo, olhando a vida como ela é, acho que o sucesso desta pesquisa não será tão absoluto. Enquanto muitos se empolgam com este tipo de notícia, eu fico temeroso. Em minha opinião, um homem que vive tanto eleva o potencial destrutivo do ser humano. O senso comum diz que o idoso fica mais calmo, bonzinho e amigável. Por minha vez, entendo que o idoso, é claro falo dos que tem mente sadia, estão é profissionalizados no pecado. O problema é que seus corpos é que não acompanham os pensamentos de uma mente experiente e mais entendida das coisas da vida. Agora, imagina um ser humano que, quando chega aos 75 anos, está apenas na metade da vida. Com essa idade e com a “vida toda pela frente” qual não seria o

Segura a língua

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“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. (Provérbios 15:1) A Bíblia nos ensina que refrear a língua é uma tarefa difícil. Aliás, bem-aventurado aquele que não tropeça no falar. Pare para pensar em alguns momentos de sua vida e, certamente, você irá se lembrar de situações onde o Provérbio: “Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio.” (Pv 17.28); lhe cairia muito bem. Pois é, falar é algo perigoso e, por vezes, destrutivo. Quantos relacionamentos não se quebram devido às escorregadas da língua? Quantas vezes não se vê até casamentos acabando porque uma das partes não mede bem o que se fala? Por isso, o provérbio título desta pastoral deve estar sempre em sua memória. Responder de pronto quem lhe ofende é fácil. Atacar em resposta a quem te ataca é tão natural quanto respirar. Contudo, este é um comportamento alimentado pelo pecado, não pelo sentimento de justiça. Quem quer justiça questiona a razão da ofensa; quem

A Verdade e o politicamente correto

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Dois casos nesses últimos dias me chamaram muito a atenção. O primeiro foi o Senador Sarney dizendo que o impeachment foi um acidente de percurso sem importância. Não ouvi essa crítica, mas o que ele disse foi que o um dos maiores atos de liberdade e demonstração de cidadania brasileira não era importante. Isto é, o que o povo faz ou quer não tem importância, o que importa é o que “nós, parlamentares” fazemos; o que não os agrada é só manter de fora. O segundo “causo”, foi em minha visita às instalações da SBB. Lá ouvi que a questão do cânon bíblico é só um problema de escolha entre o reduzido e o ampliado. O que é usado pelos protestantes é o reduzido e, pelos católicos, o ampliado, com o acréscimo dos livros apócrifos (Macabeus, Tobias, Baruc, Judite, Sabedoria, Eclesiástico). Além disso, ouvi que a única diferença entre essas correntes cristãs é a interpretação de Romanos. Em ambos os casos vejo uma tentativa de se agir de modo a evitar conflitos, escolhendo-se o caminho do politi

Assino embaixo

MENSAGEM QUE ENVIEI A TODOS SENADORES DA REPÚBLICA Sr(a) Senador(a), Considerando que o PLC 122/2006 poderá ser votado amanhã na Comissão de Direitos Humanos. E considerando que o Supremo Tribunal Federal, no último dia 05, julgou legislando, de maneira infeliz, sobre a questão em consideração, venho mui respeitosamente dizer que: 1) Sou contra a aprovação do PLC 122/2006, porque este, ao criminalizar toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo e às suas práticas, ferem o direito fundamental que cada cidadão tem de, livremente, manifestar-se, expressar-se e opinar sobre qualquer tipo de conduta moral ou tema social. A Constituição Federal garante a todos, como mandamento jurídico inviolável, o direito de se posicionar, a favor ou contrariamente, em relação a qualquer fato social ou comportamento humano. Vivemos sob a égide de um sistema constitucional que estabelece, ainda, como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, ju

STF ajuda na "homossexualização" da sociedade brasileira

Provas de que nossa sociedade está se homossexualizando: 1. Ninguém pode fazer passeata na Paulista, os gays podem; 2. O judiciário legisla a despeito da constituição ; 3. O transformismo é aplaudido em programas de Tv; 4. Ser contra homossexualismo é ser doente (homofobia é considerada doença); 5. Há projetos de lei (PLC-122) que sobrepõe o direito da minoria sobre a maioria e dá status de intocável aos gays; 6. Igrejas se dizem cristãs e não só aceitam o homossexualismo como correto, como seus pastores são homossexuais; 7. Grupos de música nos quais garotos são “afrescalhados” e falam e vestem-se cheios de jeitinhos (Restart, por exemplo); Você pode aumentar essa lista, mas meu objetivo não criar qualquer tipo de ódio ou reação violenta. Por outro lado, ficar calado, aceitando tudo como muito correto é o que não quero fazer. Nossa sociedade está aceitando aquilo que não encontra suporte em nenhum tipo de filosofia de vida, a não ser na homossexual. Cristãos, juristas, evol

Não estou feliz com a morte de Bin Laden

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Não estou feliz com a morte de Osama Bin Laden. Você não leu errado; não acho que a morte de um homem é motivo para ficarmos felizes. Quem me conhece sabe que sou a favor da pena de morte, sabe que não tenho nenhuma simpatia com as ações terrorista do mundo árabe, mas também sabem que não vejo motivos para comemorar a morte de um homem. Posso dizer que estou satisfeito. Entendo que Bin Laden tinha de morrer, como pena por todas as mortes que ele infligiu em nosso mundo. Por outro lado, não posso demonstrar prazer em ver um mundo caído, no qual um país envida esforços e finanças para localizar e matar um homem. Não digo que os EUA estão errados, acho que eles tinham o direito de aplicar a pena de morte sobre um homem que matou tantos de seu povo – também acho que muitos criminosos de guerra americanos merecem o mesmo fim. Para mim, o ideal era que os EUA não agissem de modo tão intrusivo em questões internacionais, aliando-se a quem quer que seja, para alcançar seus objetivos. Foram j

Sua morte, nossa morte; Sua vida, nossa vida

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A morte e ressurreição de nosso Senhor é fator central da teologia bíblica. Desde o início das Escrituras, vemos as promessas que envolvem a vinda de nosso Messias e sua obra de redenção de seu povo. Ainda que nem todos os aspectos desta obra tenham ficado claros desde o início, o fato é que a Bíblia, progressivamente, revela a vontade de Deus se conduzindo e concentrando-se nesta obra. Conforme nos escreveu Paulo: “Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra;” (Ef 1.9,10). Como servos deste a quem todas as coisas estão convergindo – lembrando que a história, isto é, a vontade de Deus, ainda não se cumpri por completo – entender o que significa a páscoa é, não só fundamental para nosso exercício intelectual e doutrinário, como também para nosso exercício de adoração, gratidão e dedicação em nosso dia a dia. Comemoramos

Olhar santo no casamento

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Um casal chega ao gabinete do pastor e logo o marido despeja: - Não aguento mais essa mulher. Não suporto mais suas humilhações! Procurando acalmar os ânimos, o pastor pede que a esposa explique ao que ele se refere. - Não sei, pastor. Esse homem é doido. Revoltado, o homem rebate: - Não sabe?! Você vive jogando na minha cara o fato de eu ainda me masturbar. Nesse momento o pastor interrompe e pergunta: - Você pegou seu esposo se masturbando e não consegue esquecer? - Na verdade, ele me contou. - E em que momentos você faz o que ele diz, “joga na cara dele” o fato dele ainda se masturbar? – investiga o pastor. - Ah, geralmente quando estou nervosa e brigando com ele, ai, sai! Eu digo isso porque estou brava com ele. - Então – pergunta o pastor – você usa o que sue marido lhe confidenciou, provavelmente lhe pedindo ajuda, para derrotá-lo numa discussão? - Exatamente, pastor, é esse é o problema – aponta o marido. Essa conversa pode ser uma verdade na vida de muitos

Você vive no centro ou na periferia?

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Dia desses, ouvi Ravi Zacharias dizer: “a diferença entre o cristianismo e o naturalismo é que: no cristianismo as perguntas centrais são respondidas e as periféricas não; no naturalismo as perguntas periféricas são respondidas e as centrais não.” Tal afirmação deveria ser um conforto, contudo, como ele mesmo observou, tal fato não tem trazido tranquilidade e satisfação ao cristão. O que tem acontecido para que cristãos que possuem respostas para as perguntas mais fundamentais e importantes da vida ainda se comportem como pessoas vazias e desesperadas por algo que lhes dê esperança? Penso que a resposta está no foco de vida desses cristãos. Ao invés de se concentrarem no que é central e importante, crentes tem buscado as questões periféricas da vida. Muitos dos que se dizem crentes estão mais interessados em como alcançar prosperidade, restituição e cobertura apostólica, do que em saber sobre sua origem e seu propósito de vida. De fato, muitos tem transformado seu propósito de vi

Ateíston, o ateu, e sua tentativa de um carnaval tranquilo

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Ateíston estava às voltas com seus pensamentos, pensando em voltar para sua ilha livre da ideia de Deus – nem tanto – e tentar novamente. Passar o Natal e ano novo trabalhando numa universidade protestante foi um tratamento de choque. Ver seus filhos perguntando sobre religião e sua esposa, Duvidosa, em dúvida sobre as teorias “atéicas”, que sempre formaram a base de sua relação, lhe conduziram ao desespero. Ainda ter de comprar presentes para os amigos-ocultos de toda a família estava lhe causando uma profunda crise ideológica. - Finalmente! – pensou nosso ateu – chegou o carnaval e teremos uma festa pagã. Levarei meus filhos para conhecerem os prazeres da vida e mostrar que só os que tem mentes livres da ideia de Deus podem aproveitar todas essas coisas. Ateíston conta sua ideia à Duvidosa que logo o recrimina: - Você está louco?! Estas festas são para adultos! Não vou deixar que leve meus filhos num ambiente pesado, só para fazê-los desistir da ideia de Deus? - Mas, meu bem,